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O discurso de Paulo no Areópago

Quando o Apóstolo Paulo visitou Atenas, ele encontrou uma cidade imersa em adoração a muitos deuses e profundamente marcada pela mitologia e filosofia grega. Em Atos 17:16-34, Paulo observa que Atenas estava “cheia de ídolos”. Esse fato o incomodou, pois, sendo judeu e cristão, ele acreditava em um único Deus. Além dos deuses gregos mais conhecidos — como Zeus, Atena, Apolo, e outros — Paulo notou também um altar dedicado ao “Deus Desconhecido”, algo que chamou sua atenção e inspirou o discurso que ele faria no Areópago.

O contexto do Deus Desconhecido

Os gregos tinham a prática de adorar muitos deuses e, ao mesmo tempo, temiam não agradar todos ou deixar algum de fora. Por isso, estabeleceram esse altar ao “Deus Desconhecido”, uma maneira de homenagear qualquer divindade que, por acaso, tivesse sido negligenciada. O conceito do “Deus Desconhecido” era, portanto, um reflexo do pensamento politeísta dos gregos, mas também do desejo de não deixar de reverenciar nenhuma entidade espiritual.

O discurso – Atos 17.16-33

O Areópago era um conselho de cidadãos e também um local de reunião em Atenas, onde temas filosóficos, éticos e religiosos eram debatidos pelos filósofos e sábios. Ao decidir participar da discussão Paulo iniciou seu discurso reconhecendo que os atenienses eram “extremamente religiosos” e mencionou o altar ao “Deus Desconhecido”, usando o fato como um ponto de partida para apresentar o Deus único e verdadeiro que ele adorava.

Paulo explicou que esse “Deus Desconhecido” que os gregos reverenciavam sem saber era, na verdade, o Deus criador de todas as coisas, que não habita em templos feitos por mãos humanas e não precisa de oferendas materiais como as que eram oferecidas aos deuses gregos. Ele afirmou que Deus é quem dá vida e tudo o que existe, e que Ele “não está longe de cada um de nós”, citando até mesmo poetas gregos que diziam “Pois nele vivemos, nos movemos e existimos” – Atos 17:28.

A citação de Paulo em Atos 17:28 — “Pois nele vivemos, nos movemos e existimos” — é atribuída ao poeta grego Epimênides de Creta, que viveu no século VI a.C. Esse trecho faz parte de um poema em que Epimênides se refere a Zeus, o deus supremo da mitologia grega. Ao utilizar essa citação, Paulo adaptou o conceito à sua teologia, aplicando-o ao Deus criador do cristianismo, em quem ele acreditava.

Na mesma passagem, Paulo também cita uma frase de outro poeta grego, Arato de Solos, que escreveu: “De fato, somos sua descendência”. Arato era um poeta estóico do século III a.C., e Paulo usa sua frase para reforçar a ideia de que a humanidade tem uma relação próxima com Deus, diferente dos deuses distantes da mitologia.

No final do discurso, Paulo destacou a importância do arrependimento e da ressurreição de Cristo como prova do plano de salvação de Deus. Isso causou uma reação mista entre os ouvintes: alguns zombaram, enquanto outros ficaram interessados e queriam ouvir mais. O resultado foi que algumas pessoas, incluindo Dionísio, membro do próprio Areópago, e uma mulher chamada Dâmaris, se converteram ao cristianismo.

Esse discurso foi uma maneira de apresentar o Deus monoteísta da fé cristã aos filósofos e religiosos gregos, contextualizando a mensagem em algo familiar para eles. Paulo também menciona que, no passado, Deus “tolerou a ignorância” das nações, mas agora, por meio de Cristo, chama todos ao arrependimento. É um discurso que mostra a abertura do cristianismo a todos os povos, uma chamada para que todos reconheçam o Deus verdadeiro e venham ao conhecimento de Cristo como aquele que foi ressuscitado dos mortos e como o juiz final.

A importância do discurso

O discurso de Paulo no Areópago é considerado um dos melhores exemplos de como ele adaptou sua mensagem ao contexto cultural de seus ouvintes. Ele usou a própria religiosidade ateniense como ponte para apresentar os conceitos fundamentais do cristianismo. Esse episódio exemplifica uma abordagem missionária sensível, na qual Paulo não condena diretamente as crenças dos atenienses, mas, sim, as transforma em um ponto de conexão para introduzir a mensagem do Deus cristão.

Lista de deuses da mitologia grega

  1. Zeus – Deus supremo do Olimpo, governante dos deuses e deus do céu, trovão e justiça.
  2. Hera – Esposa de Zeus, deusa do casamento e da família.
  3. Poseidon – Deus do mar, dos terremotos e dos cavalos.
  4. Deméter – Deusa da agricultura, colheita e fertilidade da terra.
  5. Atena – Deusa da sabedoria, da estratégia de guerra e das artes.
  6. Apolo – Deus da luz, do conhecimento, da música, da poesia e da profecia.
  7. Ártemis – Deusa da caça, da natureza selvagem e protetora dos jovens.
  8. Ares – Deus da guerra e da violência.
  9. Afrodite – Deusa do amor, da beleza e da sexualidade.
  10. Hefesto – Deus do fogo, da metalurgia e da forja.
  11. Hermes – Mensageiro dos deuses, deus da comunicação, dos viajantes e dos ladrões.
  12. Hades – Deus do submundo e dos mortos (embora não residisse no Olimpo).
  13. Dioníso – Deus do vinho, da festa e do êxtase.
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Segunda viagem missionária de Paulo

Durante as viagens missionárias de Paulo, várias cidades portuárias no Mar Mediterrâneo, Mar Egeu, e Mar Jônico serviram como pontos estratégicos para a difusão do cristianismo e facilitavam o comércio e o deslocamento. Abaixo estão algumas das principais cidades portuárias que Paulo visitou ou poderia ter passado durante suas viagens.

Contexto: A segunda viagem missionária começou por volta de 49-50 d.C., após o Concílio de Jerusalém. Paulo sugeriu a Barnabé que visitassem as igrejas organizadas durante a primeira viagem missionária.

Acontecimentos: Uma discordância surgiu entre Paulo e Barnabé sobre a inclusão de João Marcos na viagem. Como resultado, Barnabé levou João Marcos e foi para Chipre, enquanto Paulo escolheu Silas como seu novo companheiro e partiu.

A viagem de Antioquia da Síria (atual Antakya, Turquia) para Derbe, Listra e Icônio, na região da Galácia (atualmente também na Turquia), na época do Apóstolo Paulo, era feita principalmente por rotas terrestres e envolvia uma série de desafios, já que o transporte da época era rudimentar e as distâncias eram consideráveis. Paulo realizou essas viagens como parte de suas missões para espalhar o Cristianismo. Veja como era essa jornada:

Rotas Terrestres

As viagens de Paulo entre essas cidades foram realizadas a pé, com animais de carga, ou em carroças. As estradas principais eram as estradas romanas, que eram bem construídas e conectavam diferentes partes do Império. Paulo provavelmente usou a via principal que conectava Antioquia à Ásia Menor (atual Turquia).

  • De Antioquia da Síria a Derbe: A viagem começava em Antioquia, um grande centro cultural e comercial. A rota seguia pelo interior da Ásia Menor, passando por regiões montanhosas. Derbe, uma das cidades da Galácia, ficava perto da fronteira oriental dessa região.
  • De Derbe a Listra: Listra estava localizada a cerca de 100 km a noroeste de Derbe. Paulo teve grandes experiências em Listra, onde ele e Barnabé foram confundidos com deuses, e mais tarde ele foi apedrejado.
  • De Listra a Icônio: Icônio ficava mais a oeste, aproximadamente 32 km de Listra. Era uma cidade romana importante.

Desafios e Dificuldades

  • Distâncias e tempo: A jornada por essas estradas era longa e demorada. Dependendo do ritmo, uma viagem de Antioquia até Derbe poderia levar semanas ou até meses.
  • Terreno: A região da Ásia Menor era montanhosa e acidentada, o que tornava as viagens fisicamente exigentes. Havia passagens perigosas, especialmente nas montanhas da Cilícia e da Pisídia.
  • Segurança: Os viajantes também enfrentavam perigos como bandidos e ladrões. Em suas epístolas, Paulo menciona os perigos das suas viagens (2 Coríntios 11:26).
  • Hospitalidade e apoio: Paulo e seus companheiros confiavam frequentemente na hospitalidade de outros cristãos e simpatizantes ao longo do caminho para se alimentar e descansar.

Motivação Espiritual

A viagem de Paulo não era meramente física, mas também espiritual. Ele estava determinado a estabelecer e fortalecer as comunidades cristãs nessas cidades. O Evangelho de Atos descreve suas pregações, milagres e os desafios que ele enfrentou durante essa jornada.

A viagem entre essas cidades, considerando as limitações tecnológicas da época, exigia uma forte determinação e fé, além de grande esforço físico.

Ponto de Partida – Antioquia da Síria

Contexto – A segunda viagem missionária começou por volta de 49-50 d.C., após o Concílio de Jerusalém. Paulo sugeriu a Barnabé que visitassem as igrejas organizadas durante a primeira viagem missionária.

Acontecimentos: Uma discordância surgiu entre Paulo e Barnabé sobre a inclusão de João Marcos na viagem. Como resultado, Barnabé levou João Marcos e foi para Chipre, enquanto Paulo escolheu Silas como seu novo companheiro e partiu.

Derbe e Listra

  • Localização: Sul da Galácia, na região atual da Turquia.
  • Acontecimentos: Em Listra, Paulo encontrou Timóteo, um jovem discípulo que se tornou um de seus mais próximos colaboradores. Paulo circuncidou Timóteo para facilitar o ministério entre os judeus. Juntos, eles visitaram as igrejas estabelecidas anteriormente, fortalecendo os fiéis e entregando as decisões do Concílio de Jerusalém.

Frígia e Galácia

  • Localização: Regiões centrais da Turquia moderna.
  • Acontecimentos: Paulo e seus companheiros atravessaram as regiões da Frígia e da Galácia, fortalecendo as igrejas e pregando o evangelho. O Espírito Santo os impediu de pregar na Ásia Menor (provavelmente a província romana da Ásia) e na Bitínia, guiando-os para o oeste.

Trôade

  • Localização: Uma cidade portuária na costa oeste da Turquia.
  • Acontecimentos: Em Trôade, Paulo teve uma visão de um homem da Macedônia pedindo ajuda. Isso foi interpretado como um chamado divino para levar o evangelho à Europa.

Filipos

  • Localização: Primeira cidade da Macedônia (norte da Grécia).
  • Acontecimentos: Em Filipos, Paulo converteu Lídia, uma vendedora de púrpura, e expulsou um espírito de adivinhação de uma jovem escrava, o que levou à prisão de Paulo e Silas. Um terremoto milagroso abriu as portas da prisão, levando à conversão do carcereiro e sua família. Esta cidade foi o local de estabelecimento da primeira igreja cristã na Europa.

Tessalônica

  • Localização: Capital da Macedônia, no norte da Grécia.
  • Acontecimentos: Paulo pregou na sinagoga por três sábados, ganhando muitos convertidos, incluindo gregos devotos e mulheres influentes. No entanto, alguns judeus ficaram com ciúmes e incitaram uma turba, forçando Paulo e Silas a sair da cidade. A igreja em Tessalônica foi estabelecida, e mais tarde Paulo escreveu duas cartas (1 e 2 Tessalonicenses) para encorajar e instruir os crentes lá.

Bereia

  • Localização: Próxima a Tessalônica, também na Macedônia.
  • Acontecimentos: Os judeus de Bereia eram mais nobres, recebendo a mensagem com grande interesse e examinando as Escrituras diariamente para verificar os ensinamentos de Paulo. Muitos creram, incluindo gregos de alta posição. No entanto, quando judeus de Tessalônica souberam da atividade de Paulo em Bereia, vieram perturbar, e Paulo precisou partir novamente.

Atenas

  • Localização: Sul da Grécia, capital cultural e filosófica.
  • Acontecimentos: Em Atenas, Paulo ficou profundamente perturbado com a idolatria da cidade. Ele discutiu com judeus na sinagoga e com filósofos epicureus e estóicos no mercado. No Areópago, Paulo fez seu famoso discurso sobre o “Deus desconhecido”, adaptando sua mensagem ao público filosófico, mas encontrou uma recepção mista.

Corinto

  • Localização: Sul da Grécia, cidade comercial importante.
  • Acontecimentos: Paulo encontrou Áquila e Priscila, judeus que tinham sido expulsos de Roma. Ele ficou em Corinto por um ano e meio, trabalhando como fabricante de tendas e pregando na sinagoga e nas casas. Apesar da oposição, Deus o encorajou a continuar, prometendo-lhe proteção. Muitos coríntios creram, incluindo Crispo, o chefe da sinagoga. Paulo estabeleceu uma igreja forte e vibrante em Corinto.

Retorno a Antioquia

  • Localização: Na Síria.
  • Acontecimentos: De Corinto, Paulo partiu para Éfeso, onde pregou brevemente antes de viajar para Cesareia e, finalmente, retornar a Antioquia. Esta viagem concluiu com Paulo relatando à igreja tudo o que Deus tinha feito através de seu ministério.

Cidades Portuárias – Rotas Marítimas

    Antioquia da Síria

    • Descrição: Um dos centros mais importantes do cristianismo primitivo e ponto de partida das viagens missionárias de Paulo. Localizada próxima ao porto de Selêucia, que conectava Antioquia ao Mediterrâneo.
    • Visita de Paulo: Paulo partiu de Antioquia em suas três viagens missionárias (Atos 13.1-3; Atos 15.35-36; Atos 18.22-23).

    Cesaréia Marítima (atual Cesareia, Israel)

    • Descrição: Principal porto da Judeia e centro administrativo romano. Era um ponto estratégico de embarque e desembarque para viagens na região.
    • Visita de Paulo: Paulo passou por Cesaréia várias vezes. Em Atos 9.30, ele foi enviado de Cesaréia para Tarso. Em Atos 18.22, Paulo desembarcou em Cesaréia após sua segunda viagem missionária. Mais tarde, ele foi mantido em prisão domiciliar em Cesaréia por dois anos antes de ser enviado para Roma (Atos 23.23-35; Atos 24.27).

    Tiro (atual Líbano)

    • Descrição: Uma antiga cidade fenícia na costa do Líbano, importante no comércio marítimo.
    • Visita de Paulo: Paulo passou por Tiro durante sua terceira viagem missionária, onde encontrou e se reuniu com discípulos locais (Atos 21.3-6).

    Ptolemaida (atual Acre, Israel)

    • Descrição: Outro porto importante na costa israelense, Ptolemaida (ou Aco) era um ponto de parada frequente nas rotas comerciais.
    • Visita de Paulo: Paulo parou em Ptolemaida por um dia durante sua terceira viagem missionária, onde saudou os irmãos da igreja local (Atos 21.7).

    Sidom (atual Líbano)

    • Descrição: Outra cidade portuária fenícia importante ao norte de Tiro.
    • Visita de Paulo: Paulo fez uma breve parada em Sidom enquanto era levado como prisioneiro a Roma. Ele recebeu permissão para visitar amigos na cidade (Atos 27.3).

    Salamina (Chipre)

    • Descrição: Principal cidade portuária na ilha de Chipre.
    • Visita de Paulo: Paulo e Barnabé chegaram a Salamina em sua primeira viagem missionária e pregaram nas sinagogas dos judeus (Atos 13.4-5).

    Pafos (Chipre)

    • Descrição: Porto na costa oeste de Chipre, famoso pelo templo de Afrodite.
    • Visita de Paulo: Paulo e Barnabé passaram por Pafos durante a primeira viagem missionária. Aqui, Paulo confrontou o mago Barjesus e converteu o procônsul Sérgio Paulo (Atos 13.6-12).

    Alexandria (Egito)

    • Descrição: Uma das cidades mais importantes do Mediterrâneo, conhecida por sua biblioteca e farol (uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo).
    • Conexão com Paulo: Embora não haja registro de Paulo visitando Alexandria diretamente, ele viajou em um navio de Alexandria enquanto era prisioneiro a caminho de Roma (Atos 27.6).

    Siracusa (Sicília)

    • Descrição: Importante cidade portuária na ilha da Sicília, Itália.
    • Visita de Paulo: Paulo parou em Siracusa durante sua viagem a Roma como prisioneiro (Atos 28.12).

    Região (atual Reggio Calabria, Itália)

    • Descrição: Porto na ponta sul da península italiana, de frente para a Sicília.
    • Visita de Paulo: Paulo fez uma breve parada em Regio durante sua viagem para Roma (Atos 28.13).

    Puteoli (atual Pozzuoli, Itália)

    • Descrição: Um dos principais portos do Império Romano, localizado ao sul de Roma.
    • Visita de Paulo: Paulo desembarcou em Puteoli em sua viagem final para Roma, onde encontrou irmãos cristãos e permaneceu por sete dias antes de seguir para Roma (Atos 28.13-14).

    Neápolis (atual Kavala, Grécia, Mar Egeu próximo ao Mediterrâneo)

    • Descrição: Porto principal da Macedônia oriental.
    • Visita de Paulo: Paulo desembarcou em Neápolis durante sua segunda viagem missionária a caminho de Filipos (Atos 16.11).

    Essas cidades portuárias foram cruciais para as viagens de Paulo e para a expansão do cristianismo no Mediterrâneo. Os portos ofereciam conexões rápidas entre várias regiões do Império Romano, permitindo que Paulo e outros missionários viajassem com mais eficiência para pregar o evangelho.

    2. Cidades portuárias do mar Egeu

    Éfeso (atual Turquia)

    • Descrição: Uma das cidades mais importantes da Ásia Menor, situada na costa ocidental da atual Turquia. Éfeso era um centro comercial e religioso, famosa pelo Templo de Ártemis.
    • Visita de Paulo: Paulo passou um tempo considerável em Éfeso durante sua terceira viagem missionária, pregando e ensinando (Atos 19). Ele também fez uma breve parada lá em sua segunda viagem (Atos 18.19-21).

    Neápolis (atual Kavala, Grécia)

    • Descrição: Porto principal da Macedônia oriental, localizado próximo a Filipos.
    • Visita de Paulo: Paulo desembarcou em Neápolis durante sua segunda viagem missionária, antes de seguir para Filipos (Atos 16.11).

    Trôade (ou Tróade, atual Turquia)

    • Descrição: Importante cidade portuária na costa noroeste da Ásia Menor. Era um ponto de trânsito entre a Ásia Menor e a Macedônia.
    • Visita de Paulo: Paulo passou por Trôade várias vezes. Na segunda viagem missionária, ele teve uma visão de um homem da Macedônia pedindo ajuda enquanto estava em Trôade, o que o motivou a cruzar para a Europa (Atos 16.8-10). Na terceira viagem, ele passou novamente por Trôade e pregou para os discípulos (Atos 20.6-12).

    Mitilene (ilha de Lesbos, Grécia)

    • Descrição: Capital da ilha de Lesbos e uma importante cidade portuária no Mar Egeu.
    • Visita de Paulo: Paulo fez uma breve parada em Mitilene durante sua viagem de volta à Judeia, após a terceira viagem missionária (Atos 20.14).

    Assôs (atual Behramkale, Turquia)

    • Descrição: Cidade portuária localizada a sudeste de Trôade, na Ásia Menor.
    • Visita de Paulo: Paulo viajou de Trôade a Assôs por terra para se encontrar com seus companheiros que foram de barco (Atos 20.13-14).

    Samos (ilha de Samos, Grécia)

    • Descrição: Uma ilha próxima à costa da Ásia Menor, no Mar Egeu, que também servia como parada portuária.
    • Visita de Paulo: Paulo passou por Samos durante sua viagem de volta à Judeia, depois de sua terceira viagem missionária (Atos 20.15).

    Quio (ilha de Quio, Grécia)

    • Descrição: Importante ilha portuária no Mar Egeu, ao norte de Samos.
    • Visita de Paulo: Paulo fez uma breve passagem por Quio enquanto navegava de Trôade para Mileto, durante a viagem de volta de sua terceira missão (Atos 20.15).

    Rodes (ilha de Rodes, Grécia)

    • Descrição: Rodes era uma ilha estratégica e comercialmente importante no Mar Egeu, próxima à costa da Ásia Menor.
    • Visita de Paulo: Paulo passou por Rodes durante sua viagem para Jerusalém após sua terceira viagem missionária (Atos 21.1).

    Cencreia (porto de Corinto, Grécia)

    • Descrição: Porto oriental de Corinto, que dava acesso ao Mar Egeu e conectava Corinto com outras cidades e ilhas do Egeu.
    • Visita de Paulo: Paulo passou por Cencreia durante sua segunda viagem missionária. Ele cortou o cabelo lá para cumprir um voto antes de seguir viagem (Atos 18.18).

    Corinto (Grécia)

    • Descrição: Uma das cidades mais importantes da Grécia antiga, localizada perto do Istmo de Corinto, entre o Mar Jônico e o Mar Egeu. Corinto tinha dois portos principais: Cencreia, no Mar Egeu, e Lequeo, no Mar Jônico, o que a tornava um centro comercial estratégico.
    • Visita de Paulo: Paulo passou um longo período em Corinto durante sua segunda viagem missionária, permanecendo cerca de um ano e meio e fundando uma igreja ali (Atos 18.1-18).

    Lequeo (porto ocidental de Corinto)

    • Descrição: O porto ocidental de Corinto, localizado no Mar Jônico, que conectava Corinto a várias outras regiões do Mediterrâneo ocidental.
    • Visita de Paulo: Embora não haja uma menção direta a Lequeo no texto bíblico, Paulo provavelmente o usou em suas viagens para Corinto e suas saídas em direção ao ocidente.

    Nicópolis (atual Grécia, na costa do Mar Jônico)

    • Descrição: Cidade portuária na costa ocidental da Grécia, fundada por Augusto após a Batalha de Ácio. Nicópolis se tornou um importante centro na província romana da Epiro.
    • Conexão com Paulo: Paulo menciona Nicópolis em sua carta a Tito, dizendo que planejava passar o inverno lá (Tito 3.12). Embora a passagem não apareça em Atos, isso indica que ele tinha planos de estar na região.

    Siracusa (Sicília, Itália)

    • Descrição: Localizada na costa oriental da Sicília, Siracusa era um importante porto que servia como ponto de parada para navios no Mar Jônico.
    • Visita de Paulo: Paulo parou em Siracusa durante sua viagem a Roma como prisioneiro, onde ficou por três dias antes de seguir viagem (Atos 28.12).

    Puteoli (atual Pozzuoli, Itália – próximo ao Mar Jônico)

    • Descrição: Embora tecnicamente no Mar Tirreno, Puteoli estava bem próximo ao Mar Jônico e era um dos portos mais importantes da Itália para navios vindos do Mediterrâneo oriental.
    • Visita de Paulo: Paulo desembarcou em Puteoli em sua viagem final para Roma e encontrou-se com irmãos cristãos, permanecendo lá por sete dias antes de seguir para Roma (Atos 28.13-14).

    Essas cidades portuárias do Mar Jônico e regiões adjacentes foram cruciais nas viagens de Paulo, especialmente na fase final de sua vida, quando ele estava a caminho de Roma. Esses portos facilitaram o deslocamento no Mediterrâneo ocidental e desempenharam um papel importante no apoio logístico e no contato com as igrejas que Paulo fundou e visitou.

    2. Cidades da rota terrestre das Viagens Missionárias de Paulo

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    Cantinho de oração

    O momento de oração é muito importante na vida das crianças. É quando aprendem a ter prazer em conversar com Deus sobre suas alegrias, realizações, pedidos, intercessões, e confissão.

    Sugerimos que montem um cantinho de oração com tapete e almofadas.

    A personagem Olívia tem uma almofada em que ela se ajoelha todas as noites para orar. A ideia pode ser usada e os familiares das crianças podem fazer a almofada da Olívia e oferecer como presente ao Ministério Infantil.

    A personagem Olívia da Missão IOCO representa a oração. Para conhecer sua história acesse o livro Ö Aniversário da Olívia, no link a seguir. Clique AQUI

    Nosso desafio para os Ministérios Infantis é ensinar as crianças a orar. Sugerimos um cantinho de oração. Na imagem acima vemos uma tenda de oração feita pelo Ministério Infantil Lírios do Vale e Mensageiros de Deus da Igreja Batista Betel, que fica na cidade de Ouro Verde de Minas, liderada pelo pastor Geazi Cruz. Quem enviou a foto foi a líder Fernanda Alves. Obrigada Nanda.