
A menção de Lídia como vendedora de púrpura em Atos 16:13-15 destaca sua posição como uma mulher de negócios e influente em sua cidade. Ela foi uma das primeiras convertidas ao cristianismo na Europa.
A púrpura era um corante muito valioso na antiguidade, principalmente durante o período do Império Romano e entre as civilizações mediterrâneas, da qual Lídia pertencia. Seu alto valor se destacava por três características:
Era símbolo de Status – Devido à dificuldade de produção e ao custo elevado, roupas tingidas de púrpura eram frequentemente associadas à realeza, senadores e altos funcionários.
Concedia altos lucros – Comerciantes como Lídia vendiam tecidos tingidos com púrpura para elites, tornando esse comércio lucrativo.
Processo complexo de Extração – O corante era extraído de moluscos marinhos, e exigia um processo complexo e demorado para ser produzido. Para produzir pequenas quantidades do corante, era necessário coletar milhares de moluscos e fermentar suas glândulas específicas ao sol, resultando em uma coloração intensa e duradoura.